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  3. Sobrevivendo como a filha ilegítima e doente do clã Namgung
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˖ ◜ 🎻 ︴Devious Fate Scanlator

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Tradutor: Fleur Revisor: Fleur

O silêncio não durou muito.

O homem de preto que perdera a mão recuperou os sentidos e, com a voz trêmula, agarrou a mão decepada no chão e gritou:

“Q-que estão esperando?! Vocês acham mesmo que essa pirralha ainda com sangue na cabeça foi quem lançou aquela técnica de espada?!”

Era um grito ousado, mas a hesitação na voz só aumentava o nervosismo do grupo.

“Com certeza foi algum truque pra nos enganar! Arranquem logo a cabeça dessa garota e…!”

Nesse instante—

“Silêncio. Peço desculpas á sênior.”

Uma única frase, carregada de poder interno, congelou o ar ao redor.

Quem surgiu bloqueando o caminho do homem de preto foi um homem de meia-idade, de cabelos grisalhos.

Seus olhos fundos lembravam cavernas escuras, mas irradiavam uma experiência e frieza que não podiam ser ocultadas. Mesmo ao encarar a aparência juvenil e inofensiva de Yeoil, ele não demonstrava desdém ou dúvida, apenas analisava, com uma calma firme.

Era claro: ele não era alguém comum.

Chamá-la de “Sênior” nessas circunstâncias só podia significar uma coisa: rejuvenescimento, a lenda do mestre que retorna à juventude após atingir a iluminação.

Os assassinos que o acompanhavam engoliram seco, sentindo na pele o peso de um mestre de alto nível.

Uma jovem empunhando uma espada. Uma técnica de espada de energia. Mesmo para eles, aquilo era algo que não se via com facilidade.

“É raro ver uma arte externa tão poderosa em minha idade… Poderia, por gentileza, revelar seu título marcial?”

Yeoil permaneceu em silêncio, e quem respondeu foi Seolyeong:

“Quem disse que assassinos merecem ser chamados da minha senhorita?”

O olhar do líder, o homem grisalho chamado de chefe, se voltou para Seolyeong com frieza. Mas Seolyeong não cedeu nem um passo, protegendo Yeoil com o próprio corpo.

Sem resposta de Yeoil, o líder apenas assentiu lentamente.

“Está em reclusão, então. Não perguntarei mais nada. Se me permite, deixaremos o local em silêncio. Prometo que algo assim não se repetirá. Está de acordo?”

Seolyeong olhou para Yeoil com uma expressão que gritava: “Você vai mesmo deixar esses vermes irem embora? Eu quase morri, lembra?!”

Yeoil apenas desviou o olhar, encarando a carruagem tombada ali perto.

Captando o significado, Seolyeong respondeu num tom contrariado:

“Deixem a carruagem.”

Com o olhar, Yeoil também apontou para a jovem que tremia atrás dela.

“E a menina.”

O líder hesitou, depois perguntou com sutileza:

“Você sabe quem está naquela carruagem?”

“…”

“Sabia, então.”

Ele trocou olhares rápidos com um subordinado, depois se afastou, soltando a postura e desfazendo o gesto de saudação.

“Faremos como pediu. Mas não se compadeça de Namgung Soyo. Ela não merece.”

Yeoil ignorou as palavras, concentrando-se em verificar o estado de Seolyeong, que resmungava, mas não afastava a mão dela de seu rosto ferido.

Os assassinos desapareceram como se nunca tivessem estado ali.

A jovem criada, antes calada de terror, caiu de joelhos, soluçando:

“Ob-obrigada! Muito obrigada, senhor! O senhor salvou a mim e à minha senhora! É o salvador da nossa vida!”

Com pressa, correu em direção à carruagem, pulando por cima da árvore que bloqueava o caminho.

Seolyeong a seguiu de perto.

“Senhorita! Eles foram embora! O senhor nos salvou! A senhorita está bem?!”

Yeoil ficou observando enquanto eles se aproximavam da velha carruagem…

Quando ela também chegou, com um pequeno atraso, o que viu congelou seu sangue.

Sangue. Muito sangue.

“Um… dois… três…”

Incluindo o corpo da mulher que parecia ser de Namgung Soyo, eram quatro mortos.

Uma mulher adulta e três meninas. Seolyeong verificou os pulsos um a um, depois balançou a cabeça com expressão sombria.

“Estão todos mortos. Então foi por isso que eles recuaram tão fácil.”

“Assim parece.”

“…Mas tem algo estranho. As outras criadas morreram protegendo sua senhora. Como é que essa conseguiu escapar e pedir ajuda?”

Seolyeong olhou para a menina com um olhar frio.

Ela chorava, abraçada à mão gélida de Namgung Soyo, com um rosto pálido e transtornado.

“…É verdade… é tudo verdade… hic… eu devia ter morrido no lugar dela… devia ter impedido a senhorita de aceitar isso tão pacificamente… ahhhh…!”

Com voz afogada em pranto, a menina soltava uma enxurrada de arrependimentos.

“Você está dizendo que sua senhora nem tentou resistir?”

A garota continuou chorando, depois levou a mão até a nuca e mostrou um pequeno pingente de cristal.

“F-foi por causa deste colar… A senhorita me deu três dias atrás… Disse que era a única coisa da mãe que lhe restava. Pediu que, se ela morresse, eu o entregasse à sua mãe… que dissesse que ela viveu feliz e sem dor…”

“Ela… sabia que morreria?”

“Sniff… Sim. Ela sabia. Desde que saímos da casa principal, ela sabia que não voltaria com vida…”

Yeoil, ouvindo aquilo, começou a compreender a história por trás da relação entre Namgung Soyo e sua família.

“O chefe da família Namgung mandou matar a própria filha?”

Ela não disse isso em voz alta. A criada também não saberia responder.

“A senhorita fingiu gritar mais alto de propósito… tudo para que eu pudesse escapar. M-mas eu não imaginava que ela morreria assim… tão sozinha… Ela era tão gentil… a mais doce de todas…”

“…”

“Ela cuidou de mim quando eu era só uma mendiga na rua. Me alimentou, me deu banho… me fez uma pessoa digna de novo.”

Com os olhos inchados, a menina acariciava as cabeças das outras criadas mortas.

“Essas irmãs também… foram acolhidas por ela. Todas nós éramos órfãs. Ela cuidava de nós como se fôssemos irmãs de verdade. Elas me ajudaram a fugir só porque eu era a mais ágil… Ughhh…!”

Era difícil duvidar da sinceridade da menina.

Yeoil também havia notado: os três corpos estavam deitados protegendo Namgung Soyo. Até o fim, se apoiaram uma na outra.

“A senhorita só queria uma coisa na vida… reencontrar a mãe de quem foi separada quando pequena… e nem isso ela conseguiu. Expulsa da casa, vivendo sempre isolada… por que o mundo foi tão cruel com ela…?”

O choro da menina parecia prestes a cobrir toda a montanha.

Yeoil esperou que os soluços se acalmassem um pouco antes de falar, com voz suave:

“Namgung Soyo foi uma boa senhora.”

A menina assentiu, com o nariz escorrendo.

“Sim… foi…”

“E o único desejo dela era encontrar a mãe.”

“Isso mesmo, senhor…”

“Então por que foi expulsa de casa?”

A menina a encarou, surpresa, e depois abaixou a cabeça.

“E-eu não sei. A senhorita só dizia que era por ser uma filha ilegítima indesejada…”

Filha ilegítima indesejada, hein…

Enquanto ponderava, Yeoil se lembrou do pergaminho do velho mestre.

Havia uma anotação no final, rabiscada à mão, quase como um segredo:

“Dizem que a lista de alvos da Salmak está guardada na casa da família Namgung.”

“Não sei se será útil para você, mas deixo aqui por precaução.”

E agora, justamente ali, Yeoil cruza com a casa Namgung?

“Se for coincidência, é inacreditável. Mas se for destino… é bem oportuno.”

Ela tocou o anel de jade guardado no peito.

A lista de alvos da Salmak e o anel de jade. Entre os dois, havia uma conexão que ela não podia ignorar.

E então, olhando para a menina, Yeoil disse com um leve tom persuasivo:

“Quantos anos tinha Namgung Soyo quando saiu de casa?”

“Ah, ela disse que foi dez anos antes de completar a idade dos estudos… então… acho que cinco anos.”

“Algum parente da família foi visitá-la depois disso?”

“Não. Nenhum irmão, nenhum primo… Ninguém nunca procurou por ela.”

“Então desde os cinco anos ela nunca teve contato com ninguém da família?”

“C-correto… Mas por que está perguntando isso, senhor?”

Foi quando Yeoil sorriu, com um brilho calculado nos olhos.

“Tenho uma proposta pra você. Quer ouvir?”

A menina ficou tensa.

“Uma proposta… pra mim? Uma criada qualquer?”

“Vou me tornar Namgung Soyo… no lugar da sua senhora.”

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