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˖ ◜ 🎻 ︴Devious Fate Scanlator

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Tradutor: Fleur Revisor: Fleur

 

Traição é igual à morte.

 

Mesmo sendo uma verdade gravada até os ossos, naquele momento, esse princípio parecia mais real do que nunca. Talvez porque, dessa vez, a traidora fosse ela mesma, Yeoil.

 

“Yeoil…”

 

Ainda assim, em algum lugar dentro de si, a traição sempre lhe pareceu inevitável. Como se fosse um destino natural. Especialmente em momentos como este.

 

“Yeoil… Yeoil…”

 

O cheiro de sangue impregnava o ar.

 

E não vinha de longe. Bastou olhar para o próprio braço esquerdo que estava rasgado, sujo e coberto de ferimentos após horas fugindo. Yeoil apenas pensou:

 

“Não que eu esperasse fugir com facilidade…”

 

Mas sim, estava difícil. Como era de se esperar. Afinal, quem a perseguia era a Salmak, a organização de assassinos mais temida do continente. O tipo de grupo que persegue um alvo até o inferno, se for preciso.

 

E até pouco tempo atrás… era lá que Yeoil pertencia.

 

Salmak. Que tipo de lugar era aquele?

 

Uma organização de assassinos que mergulhou o continente em caos como nunca antes. Uma seita sangrenta, temida até pelos clãs ortodoxos, reconhecida por todos como inimiga do mundo marcial.

 

“Eu sempre repeti isso até gastar a língua…”

 

E Yeoil… sempre esteve na linha de frente daquela estrada coberta de sangue.

 

“Esse irmao mais velho sempre te considerou valiosa.”

 

Ela era temida. Seu nome, suas ações, sua fama. tudo fazia até os mais ousados tremerem. E Yeoil? Jamais sentiu remorso por nada disso.

 

Era natural. Ela havia sido moldada para matar. Era uma ferramenta de assassinato.

 

“É difícil encontrar alguém com tanto valor quanto você nesse mundo.”

 

Olhos de tom violeta apagado cortavam a escuridão como lâminas, fixando-se nela.

 

Atrás do homem que falava, tudo parecia calmo. Vazio, até. Mas Yeoil sabia. Bastava um sinal e os assassinos da Salmak surgiriam como chuva, cravando lâminas em seu corpo.

 

Ele sorria, gentil, como se lhe oferecesse perdão divino.

 

“Se voltar agora, perdoarei seus pecados.”

 

“…”

 

“Você sabe. Esse irmão não volta atrás com suas palavras.”

 

“…”

 

“Todos cometem erros. Até Zhao Yang da dinastia Qin perdoou Yeyang, lembra? Que razão eu teria para não perdoar sua pequena falha?”

 

Ele estendeu a mão.

 

De dentro das mangas de seu robe branco, surgiu uma mão ainda mais pálida, exposta ao luar. Um sorriso sereno brotou em seu rosto claro.

 

“Agarre minha mão, Yeoil. Vamos voltar como se nada tivesse acontecido. Ninguém ousará mencionar seus pecados.”

 

Perdoar uma traidora?

 

Uma promessa absurda, mas vinda de alguém com poder real para cumpri-la.

 

Mas… e daí?

 

Yeoil cuspiu na mão estendida.

 

“Vai pro inferno.”

 

E sem olhar para trás, lançou-se na fuga, usando sua técnica de leveza corporal.

 

Em segundos, já estava a dezenas de metros de distância. E atrás dela, uma gargalhada preencheu a noite.

 

“É ISSO! Essa é você mesmo!”

 

Logo depois, veio a ordem:

 

“Tragam ela viva.”

 

Enquanto sentia as presenças se aproximarem numa velocidade assustadora, Yeoil não conseguiu evitar a pergunta:

 

“Por que estou fugindo mesmo?”

 

Talvez fosse melhor apenas… morrer.

 

Ela não tinha apego à vida. Honestamente, quem merecia o inferno era ela. A vida que vivera já era um, o que mudaria se morresse e caísse lá de novo?

 

E mesmo assim, ela corria. Loucamente.

 

Talvez… por causa daquele anel de jade.

 

“Fique com isso. É tudo o que eu tenho.”

 

Mais de dez anos atrás.

 

Naquele inferno onde dezenas de crianças foram sequestradas sem entender o motivo… uma delas, antes de partir, confiou-lhe um pequeno anel de jade.

 

“Se um dia encontrar meus pais, entregue a eles meu anel. Diga que vivi bem, que fui feliz… sem nenhuma dor.”

 

A lembrança ainda era nítida.

 

Os adultos estranhos que batiam e torturavam.

 

As ordens para matar ou morrer.

 

Os dias em que se alimentavam de centopeias envenenadas.

 

Os cadáveres, um a um, se acumulando como uma montanha.

 

“Só vocês sobreviveram? Bem-vindos à Salmak.”

 

Desde a adolescência, Yeoil foi transformada numa ferramenta de morte. Cumpria ordens sem pensar, riscando nomes um após o outro da lista de execuções.

 

Ela foi exemplar. Útil. Eficiente.

 

Até o dia em que… despertou.

 

“Hahaha… Não importa o quão boa sua técnica de leveza corporal seja. Você sabe que armamos uma rede nesta área maior do que qualquer teia já feita. Acha mesmo que vai escapar?”

 

A voz dele ecoou à distância.

 

E era verdade. Antes, sentia as presenças apenas atrás de si. Agora, estavam por toda parte.

 

Ela acelerou. Tão rápido que ninguém conseguia alcançá-la.

 

Mas sabia… aquilo também tinha limite.

 

Será que podia matá-los todos? Talvez. Mas sequer sentia vontade de sacar a espada. Em vez disso, só corria. Corria sem parar. Sem olhar para trás.

 

Quantas horas se passaram?

 

O sol nasceu.

 

E se pôs.

 

E nasceu de novo, várias vezes.

 

“Um dia… dois… três? Talvez quatro?”

 

Seu corpo chegou ao limite.

 

Coberta de suor, cambaleando como se rastejasse, Yeoil acabou caindo no chão.

 

Não posso parar aqui.

 

Eles vão me encontrar logo.

 

Mas nenhum outro pensamento surgia.

 

Com dificuldade, ela tateou o peito, procurando o anel de jade. Mas até isso era difícil agora. Ela ia morrer. Era certo.

 

Eu… vou morrer.

 

Finalmente, isso acabaria.

 

Yeoil fechou os olhos e aceitou o fim.

 

Algum tempo depois, uma sombra se projetou sobre seu corpo caído. A figura se aproximou sem fazer barulho.

 

Era um velho.

 

Ele esticou o pescoço para observá-la melhor e suspirou com desgosto.

 

“Bah. Mas que desgraça. Olha só esse trapo largado no meio do caminho.”

 

Depois de estalar a língua algumas vezes, jogou o corpo desacordado sobre os ombros, como se carregasse um saco de batatas.

 

“Tsc. Por causa dos pecados que cometi, agora tenho até que recolher trapo perdido pelo mundo.”

 

Karma. Só podia ser karma.

 

Resmungando, sua voz desapareceu com o vento da montanha.

 

Curiosamente, não havia pegadas nem poeira por onde ele passava.

 

Yeoil viveu com aquele velho por quatro anos.

 

E ele não se contentou só com ela. Nem mesmo um ano depois, trouxe os irmãos Seol. No ano seguinte, mais uma alma problemática se juntou.

 

Cinco pessoas.

 

Todos juntos, passaram a viver numa mansão antiga e arruinada em Xinjiang. Um tempo que, dependendo do ponto de vista, foi longo… ou breve.

 

Quando o velho morreu…

 

Yeoil desceu a montanha com Seolyeong, levando apenas um velho pergaminho, praticamente um testamento.

 

Isso aconteceu há apenas seis meses.

 

“Já passou tudo isso…?”

 

Dentro da carroça sacudida pela estrada irregular, Yeoil desenrolou o pergaminho desgastado. Em meio à pintura desbotada de uma cachoeira, palavras escritas com tinta preta ainda permaneciam incrivelmente vivas.

 

Ela passou os olhos pela lista e escolheu um número apropriado:

 

Último desejo nº 29.

 

Lembrava bem. Era o mais inútil entre todos os desejos deixados pelo velho.

 

29. Você precisa experimentar doce pelo menos uma vez na vida. Pensei bastante e decidi: deve ser tanghulu. Mas tem que ser o de Tianzhushan, em Anhui.

 

Ele teve mesmo a cara de pau de deixar isso num testamento…

 

E não era só o conteúdo que irritava, era também a caligrafia horrível dele. Yeoil suspirou e enrolou o pergaminho de volta.

 

“Faz quantos anos que não venho até Tianzhushan?”

 

Quando estava fugindo da Salmak, à beira da morte, jamais imaginou que acabaria atravessando meio continente… só por causa de um maldito tanghulu.

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