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˖ ◜ 🎻 ︴Devious Fate Scanlator

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Tradutor: Fleur Revisor: Fleu

 

“Uh? Guarda-costas?”

 

Naquele momento, Seol Yeong, que estava cochilando num canto do quarto, limpou a baba e se levantou.

 

“Haaam… Se é um guarda-costas, então quer dizer que o irmão mais velho Ak chegou?”

 

“Provavelmente. Mas o momento não é bom. Estamos numa situação em que precisarei deixar a seita por um tempo.”

 

Yeoil, que estava olhando fixamente para o papel, colocou algumas moedas na mão de Chang’a e disse:

 

“Vá ao mercado e compre vinte espetos de tanghulu. Se perguntarem por que está comprando tanto de repente, diga que a senhorita Soyo está prestes a partir para a província de Hubei em busca da mãe, e quer comer bastante antes de ir.”

 

“Ah… Sim! Entendido!”

 

Chang’a parecia curiosa sobre quem era esse “irmão mais velho Ak”, mas apenas assentiu e saiu do quarto.

 

Assim que a jovem criada partiu, Seol Yeong perguntou a Yeoil de forma sutil:

 

“Está pensando em chamar o irmão mais velho Ak para Hubei? Seria mais conveniente encontrá-lo quando voltar para a seita.”

 

“Se eu der tempo livre, ele vai arrumar desculpas para ficar passeando. A reunião atrasaria ainda mais.”

 

“Mas não é como se algo grave fosse acontecer se atrasar um pouco, não é?”

 

“Isso é verdade, mas já ficamos mais de cem dias separados.”

 

Seol Yeong coçou o queixo, se espreguiçou longamente e riu com desdém:

 

“Quem ouvir vai achar que é um laço tão afetuoso que não consegue ficar separado nem por cem dias. E não é nada disso.”

 

Em vez de responder, Yeoil começou a rasgar o papel em pedacinhos.

 

Sempre achava uma pena destruir uma caligrafia tão refinada. Mesmo para os olhos pouco instruídos de Yeoil, era possível sentir a inteligência transparecendo nos traços.

 

A pessoa chamada “irmão mais velho Ak” era alguém que Yeoil conheceu quando vivia com o velho.

 

Ela ainda se lembrava bem da primeira impressão dele.

 

Um jovem distinto, vestindo uma longa túnica preta reluzente, cuja presença se destacava à primeira vista.

 

Era difícil acreditar que alguém assim fosse conhecido daquele velho miserável.

 

[Yeoil! Yeoil, sua pirralha. Lembre-se do que vou dizer, e lembre-se de novo. Nunca deixe esse sujeito sair para o mundo. Se não conseguir controlá-lo, mate-o.]

 

Depois de uma série de incidentes, eles acabaram vivendo sob o mesmo teto, mas o velho nunca deixou de alertá-la sobre ele.

 

[Esse aí é um assassino celestial que não conseguiu se tornar um demônio celestial. Se tivesse visto a luz do Caminho ortodoxo, poderia ter se tornado alguém extraordinário, mas o destino não lhe permitiu. É tudo o que tenho a dizer. Se algo acontecer, corte-lhe a cabeça. Guarde bem isso.]

 

Menos de meio ano depois, o velho faleceu, e aquelas palavras se tornaram o primeiro testamento que ele deixou para Yeoil.

 

Era melhor manter Ak sempre à vista. Isso também deixava Yeoil mais tranquila.

 

Embora ela nunca tivesse contado os detalhes para Seol Yeong.

 

Por volta do meio-dia, Yeoil saiu acompanhada de Seol Yeong e Chang’a, seguindo um servo enviado por Namgung Jeokmyeong.

 

O método era um tanto sigiloso.

 

Só puderam subir na carruagem depois de saírem da propriedade da seita e chegarem próximo ao Pavilhão Giyeonru.

 

“Até Hubei, vamos viajar em segredo para o caso de qualquer imprevisto. Pode ser um pouco desconfortável, mas o Jovem Mestre disse que é para a segurança da senhorita Soyo.”

 

“Segurança? Besteira.”

 

Ao ouvir o servo, Seol Yeong contraiu os lábios numa expressão de forte desagrado.

 

‘Então essa é a tal condição do acordo?’

 

Não parecia nada impressionante.

 

Já dentro da carruagem, Yeoil perguntou ao servo antes que ele fechasse a porta:

 

“O senhor Huimyeong disse que viajaria comigo. Como vai ser isso?”

 

“Ele partirá meio dia depois e se juntará a vocês no ponto de encontro.”

 

O servo entregou um papel a Seol Yeong e partiu. Era um mapa detalhado mostrando o caminho até o ponto de encontro.

 

“Quer que eu atue como cocheiro também? Hah, francamente… E chamam um lugar desses de uma das Cinco Grandes famílias…”

 

Resmungando, Seol Yeong fez a carruagem começar a andar. Ao chegarem numa estrada pouco movimentada, ele comentou:

 

“Isso está com cara de que querem aproveitar a viagem para se livrar da senhorita.”

 

Chang’a, que estava bordando, ergueu a cabeça assustada:

 

“Hã? Então não deveríamos descer e fugir imediatamente?”

 

Encostada na parede da carruagem, Yeoil respondeu de olhos fechados e com um tom calmo:

 

“Se tentarem me matar, é só eu sobreviver e voltar.”

 

“M-mas, senhorita… E se for mentira que há parentes seus em Hubei…?”

 

“Chang’a.”

 

A criada, inquieta, respondeu com um rosto abatido:

 

“Sim, senhorita…”

 

“Aos seus olhos, quem você acha que eu sou?”

 

“Ué? Ora… a filha da família Namgung, a senhorita Namgung Soyo.”

 

“Isso mesmo. Eu sou Namgung Soyo. E o único desejo de Namgung Soyo é encontrar pistas da minha mãe.”

 

“…”

 

“Se existir sequer uma pequena possibilidade de encontrá-la, eu vou investigar sem hesitar. Esse é o dever de Namgung Soyo. Entendeu?”

 

Após um breve silêncio, Chang’a assentiu com uma expressão mais firme:

 

“Sim, a senhorita tem razão. Eu também vou me lembrar disso, e me lembrar de novo.”

 

Assim, a carruagem seguiu tranquilamente rumo ao destino até que, no sopé do Monte Cheonju, encontraram um assassino.

 

[Aguarde de pescoço pronto, Namgung Soyo! Voltarei do inferno e vou atrás de você primeiro!]

 

Naquela mesma noite, após enterrarem o assassino que deixou essa maldição, a carruagem, que não parara de avançar, entrou na província de Hubei e parou diante de um pavilhão iluminado por lanternas vermelhas, como flores de ameixeira.

 

N/T: E foi aqui que ‘voltamos’ ao capítulo um, já que no capítulo um estava sendo contado a história de forma adiantada, antes de repassar como Yeoil acabou nessa situação.

 

A construção, que à primeira vista poderia ser confundida com um bordel devido às lanternas, parecia uma folha de lótus flutuando num pequeno lago. Na placa estava escrito: “Pavilhão da fragrância embriagante”.

 

“Já faz meio ano desde a última vez que viemos. Acho que naquela ocasião ganhei bastante dinheiro.”

 

Como disse Seol Yeong, aquele foi o primeiro lugar que visitaram ao descer a montanha. O motivo era simples.

 

“Será que a irmã mais velha está aqui?”

 

Aproveitando a brisa noturna com a janela aberta, Yeoil respondeu de forma tranquila:

 

“Quem sabe.”

 

O objetivo era encontrar Seol Seorin, irmã mais velha de Seol Yeong.

 

A carruagem avançou devagar e silenciosamente, poupando o sono profundo de Chang’a. Pelo fato de nem mesmo o encontro com o assassino no Monte Cheonju tê-la acordado, parecia que a viagem estava sendo muito cansativa para seu corpo jovem.

 

Embora o portão do pavilhão estivesse aberto, ninguém veio recebê-los imediatamente. Ao longe, se ouviam risos sonolentos e o som de um pipa, mas ninguém se aproximava, a cena de uma carruagem parada sozinha, como um visitante indesejado.

 

Então, Seol Yeong acendeu o pavio de um foguete de sinal e o soltou no céu noturno.

 

Passou-se cerca de um minuto.

 

Uma jovem surgiu correndo por trás de uma coluna e perguntou a Seol Yeong:

 

“Qual o motivo da visita?”

 

“Vim ver a dona do lugar.”

 

“A dona não está presente. Tinha algum compromisso marcado?”

 

“Diga apenas que Seol Yeong veio, ela vai entender.”

 

“Seol Yeong… Certo, espere um momento, por favor.”

 

Depois de repetir o nome dele, a jovem desapareceu.

 

Pouco tempo depois, uma mulher trajando um vestido vermelho bordado com fios dourados se aproximou calmamente.

 

Segurando uma lanterna vermelha, ela parou diante da carruagem e olhou demoradamente para o rosto de Seol Yeong, antes de sorrir de forma enigmática.

 

Incomodado pelo olhar dela, Seol Yeong arqueou uma sobrancelha e falou:

 

“Tem algo a dizer?”

 

A mulher, então, colocou a mão sobre o peito e se curvou num pedido de desculpas:

 

“Perdoe-me se lhe causei desconforto. Ouvi falar muito sobre você, mas é a primeira vez que o vejo pessoalmente, então acabei olhando sem querer.”

 

“Ouviu falar muito?”

 

A expressão de Seol Yeong ficou mais desconfiada.

 

“A dona do lugar falou algo sobre mim?”

 

“Claro.”

 

“E o que foi?”

 

“Que o senhor Seol Yeong não está acostumado com mulheres e é tímido, então deveríamos trazer o maior número de beldades possível para constrangê-lo e fazê-lo fugir.”

 

“O quê?”

 

O rosto de Seol Yeong ficou vermelho.

 

“Seol Seorin… Essa minha irmã oito anos mais velha sempre inventando essas coisas…”

 

“Mas.”

 

A mulher inclinou a cabeça e olhou para dentro da janela da carruagem, onde Yeoil estava, sorrindo como uma flor.

 

“Vendo bem… Acho que a dona nos pregou uma peça. Diante de alguém tão belo assim, que utilidade teriam tantas outras mulheres? Seriam apenas pedrinhas atiradas num jardim florido.”

 

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