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˖ ◜ 🎻 ︴Devious Fate Scanlator

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Tradutor: Fleur Revisor: Fleur

 

Yeoil permaneceu em silêncio.

 

Mesmo com os olhos fechados, ela podia sentir o olhar insistente de Namgung Jeongmyeong percorrendo cada centímetro de seu rosto. Ele claramente observava cada uma de suas reações.

 

Por um instante, ela relembrou tudo o que havia feito desde que chegara à família Namgung.

 

Havia algo em sua conduta que pudesse gerar desconfiança quanto à sua identidade?

 

Ah, havia de sobra.

 

“Mas ainda assim, não há razão para ele mencionar o nome do Salmak.”

 

Por que, dentre tantos nomes possíveis, Namgung Jeongmyeong havia citado justamente o Salmak? Será que tinha algo a ver com o registro de alvos do Salmak que, supostamente, estaria guardado na família Namgung?

 

Yeoil, até então imóvel, se levantou devagar. Seus passos calmos a levaram até a porta de papel, onde a sombra de alguém apareceu do outro lado.

 

Mesmo sem ver, ela podia sentir claramente a presença do guarda. Assim que tentasse sair, ele provavelmente tentaria detê-la.

 

“Está com medo?”

 

Era uma voz com um leve tom de riso.

 

“Ou será apenas vergonha? Haha. O que teria a temer diante deste seu irmão? Mas, Soyo, mesmo que queira sair deste quarto agora, não a impedirei. Se por acaso sentiu-se humilhada, eu peç…”

 

Yeoil começou a despir-se.

 

Swish.

 

O leve som de sua sobrecapa deslizando até o chão preencheu o silêncio do quarto. Sem hesitação, suas mãos desamarraram as fitas da saia e puxaram a parte de cima de seu hanbok, expondo seus ombros e costas.

 

No ambiente imóvel como uma pintura, ela se virou, deixando à mostra sua pele clara para Namgung Jeongmyeong.

 

“Se ainda tem dúvidas, pode se aproximar e verificar de perto.”

 

Logo depois, ouviu o som da cadeira sendo arrastada, os passos se aproximando devagar.

 

“Se mesmo a essa distância não estiver convencido… pode tocar, se desejar.”

 

Nem mesmo sua respiração pôde ser ouvida. Namgung Jeongmyeong fitava seus ombros e costas, mas ela não podia saber o que se passava em sua mente.

 

“…Não. Não estou tão desesperado a ponto de cometer algo tão desprezível com minha própria irmã.”

 

Um momento de silêncio se seguiu, e então ele murmurou sozinho:

 

“Nada. Não há nada.”

 

Os passos se afastaram.

 

“Chohong, ajude Soyo a se vestir.”

 

Com cuidado, a porta foi aberta e uma leve brisa entrou pela fresta.

 

“Com licença, senhorita.”

 

Cho hong, curvando-se com gentileza, se aproximou e começou a ajudar.

 

Diziam que Namgung Jeongmyeong a tratava como se fosse sua própria mulher, mas a atitude respeitosa de Chohong não parecia condizer com tal rumor.

 

Suas mãos eram delicadas, sua voz macia.

 

“Vivi como cega por mais de dez anos. Sei me vestir sozinha.”

 

Antes que a ponta dos dedos de Cho hong tocasse seus ombros, Yeoil já havia se vestido com movimentos ágeis e naturais.

 

Seguiu-se um breve silêncio.

 

Namgung Jeongmyeong falou com naturalidade:

 

“Não vejo dificuldade em ser servida.”

 

“Se não fosse por um espadachim anônimo, este corpo teria chegado aqui como um cadáver frio.”

 

Totalmente vestida novamente, Yeoil curvou-se levemente para ele.

 

“Não estou acostumada ao toque de estranhos. Espero que compreenda, Namgung Jeongmyeong.”

 

“Faltou consideração da minha parte. Prometo lembrar disso.”

 

“E não esqueça também da promessa que me fez.”

 

“Claro, claro. Pode confiar. Falarei com nosso pai sobre o que me pediu.”

 

Como se nada tivesse acontecido, Namgung Jeongmyeong soltou uma risada calorosa e a chamou de volta:

 

“Vamos, venha sentar-se aqui, Soyo. Jantou bem? Está comendo direito? A comida deste lugar é saborosa. Que tal jantar comigo antes de voltar?”

 

Com um leve sorriso, Yeoil balançou a cabeça.

 

“Agradeço a oferta, mas não estou bem de saúde. Se me permitir, gostaria de voltar agora.”

 

“Haha, não precisa pedir permissão para isso. Se quer ir, vá. É uma pena, mas se está doente, não há o que fazer.”

 

O som puro do vinho enchendo a taça ecoou no ambiente.

 

“Além disso, há gente te esperando lá embaixo. Volte antes que fiquem preocupados.”

 

“Obrigada.”

 

“Não se preocupe com nada. Este irmão estará sempre observando daqui.”

 

Quando deixou o Giyeonru com o guarda, uma fina chuva já caía do lado de fora.

 

Sentiu uma sombra cobrindo sua cabeça e olhou para cima.

 

“Seolyeong?”

 

“Sim, sou eu. Não consigo confiar nesses canalhas. Vim com Chang’a, então não brigue comigo.”

 

“Sim! Eu também vim! Vou escoltá-la com segurança até seu quarto, senhorita Soyo!”

 

Changa segurou a mão de Yeoil e caminhou confiante pela estrada molhada. O guarda-chuva era grande o bastante para proteger até as mangas de seus vestidos da água.

 

Entre o som constante da chuva, Yeoil perguntou:

 

“Namgung Jeongmyeong ainda está me observando?”

 

Seolyeong lançou um olhar ao Giyeonru e respondeu baixinho:

 

“Sim.”

 

“Consegue ver alguma mulher ao lado dele?”

 

“Consigo. Uma beldade rara. Aquela é a famosa Cho hong do Giyeonru?”

 

Sorrindo suavemente, Yeoil respondeu com calma:

 

“Sim. E não é uma mulher qualquer, então se cruzar com ela, não baixe a guarda.”

 

“Não é qualquer uma? Está dizendo que… é uma assassina?”

 

“Algo assim.”

 

“O quê? Está falando sério?”

 

Yeoil se lembrou brevemente do toque fugaz da mão de Chohong em sua pele.

 

Seus movimentos haviam sido fluidos e naturais como a correnteza de um rio, exceto pela ponta dos dedos. Quando tentara tocar suas costas, havia usado o dorso da mão.

 

“Usou o dorso, não os dedos.”

 

Era um comportamento comum entre assassinas treinadas em artes sedutoras. Faziam isso para esconder a aspereza dos dedos treinados.

 

“Dizem que ele é um libertino obcecado por prazeres, mas… parece que não é bem assim. Que tipo de homem é Namgung Jeongmyeong, afinal?”

 

“Pois é… Ele suspeita da minha identidade.”

 

A mais chocada com a revelação não foi Seolyeong, mas Chang’a.

 

“O quê? Já? Isso é perigoso, não é? O que vamos fazer?”

 

“Ainda não precisa se preocupar, Chang’a. Sem provas, ele não pode simplesmente me expulsar.”

 

“Ouvir isso me deixa um pouco mais tranquila…”

 

Apesar da resposta calma, Yeoil havia revisto completamente sua avaliação de Namgung Jeongmyeong.

 

Ele havia dito que o patriarca da família fora ferido por um assassino do Salmak e vivia com uma cicatriz incurável.

 

Embora ela fosse uma ex-membro do Salmak, não podia confirmar a veracidade daquilo. Afinal, não conhecia todos os nomes da lista de mortes.

 

“Se for verdade… o maior suspeito do assassinato da verdadeira Namgung Soyo só pode ser o primogênito.”

 

De outro modo, como ele poderia suspeitar com tanta convicção da identidade dela?

 

O patriarca, vítima de um ataque brutal do Salmak.

 

Namgung Jeongmyeong, que sem hesitar suspeitava que Yeoil fosse uma assassina.

 

Talvez… o boato sobre a lista de mortes guardada pela família Namgung não fosse apenas um rumor.

 

Na manhã seguinte….

 

Uma visita inesperada chegou.

 

“Soyo, passou bem? Me desculpe por vir tão tarde. Acontece que houve muito tumulto na casa esses dias.”

 

Era o segundo filho da família Namgung: Namgung Chumyeong.

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