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  3. Sobrevivendo como a filha ilegítima e doente do clã Namgung
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˖ ◜ 🎻 ︴Devious Fate Scanlator

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Tradutor: Fleur Revisor: Fleur

 

Algo naquele assunto parecia suspeito, mas Yeoil disfarçou perfeitamente e perguntou como se nada soubesse:

 

“Quatro Dragões da Lança? O que é isso?”

 

“O que é isso, você pergunta…”

 

A reação de Namgung Huimyeong mostrou que ele ficou verdadeiramente surpreso. Com um semblante ligeiramente desanimado, ele respondeu:

 

“É como chamam Namgung Jeongmyeong da família Namgung, Bangwoo da Seita da monte hua, Churyong de Kunlun e Wi Seoryeon da Escola de Gelo. Nunca ouviu os nomes deles nem uma vez na vida?”

 

“Já ouvi falar do Bangwoo da Seita monte Hua.”

 

“Tsc. Se era pra conhecer um, deveria ser o nome do meu irmão mais velho, não daquele poste burro do Monte Hua!”

 

Tão cheio de energia estava que, mesmo depois de gritar tanto, Namgung Huimyeong ainda respirava com vigor, os olhos semicerrados.

 

“Bom, então você não é completamente ignorante… Mas, espera aí, por que está me chamando de ‘senhor Huimyeong’?”

 

“Porque você é Huimyeong, então o chamo de senhor Huimyeong. Deveria chamá-lo de senhor Jeongmyeong, então?”

 

“Você é minha irmã mais nova. Deveria me chamar de irmãomais velho. Ou será que está com receio por sermos filhos de mães diferentes?”

 

Yeoil apenas tomou um gole de chá sem responder. Namgung Huimyeong também não insistiu na questão e, pouco depois, virou-se e desapareceu como o vento, do mesmo modo que havia surgido.

 

Vendo-o ir embora sem dizer uma palavra sobre os rumores, Seolyeong balançou a cabeça com desgosto.

 

“Aquele caçula barulhento… Nem uma palavra sobre os boatos. Parece que só tem olhos para a espada.”

 

Mas havia algo na urgência dele… O nervosismo refletido na espada parecia ter diminuído, mas o que estava dentro dele ainda permanecia. Talvez aquilo tivesse a ver com o herdeiro do clã.

 

O verdadeiro convidado apareceu apenas ao cair da noite.

 

“Senhorita Namgung Soyo, o herdeiro do clã solicita sua presença. Se o horário for conveniente, posso acompanhá-la pessoalmente até o Giyeonru. Está tudo bem para a senhorita?”

 

Namgung Jeongmyeong.

 

Talvez reagindo aos boatos que circulavam entre os empregados, ou talvez por coincidência de tempo, ainda não dava para afirmar. Mas o fato de que o reencontro depois de dez dias acontecia hoje, e não três ou quatro dias atrás, certamente era algo digno de desconfiança.

 

Antes mesmo de Yeoil responder, Seolyeong se levantou para acompanhá-la, mas o guarda que transmitira o chamado de Namgung Jeongmyeong rapidamente bloqueou sua ação.

 

“Perdão, mas a ordem é que apenas a senhorita Soyo seja escoltada. Nenhum empregado ou guarda poderá acompanhá-la. Pode ficar tranquila, eu a protegerei.”

 

Chamá-la para fora da casa, sem Seolyeong ou Chang’a… Isso não era normal.

 

“Vou sair. Aguardem do lado de fora.”

 

“Sim.”

 

Assim que o guarda partiu, Seolyeong se aproximou e sussurrou em voz baixa:

 

“Se a coisa apertar, pretende matá-lo? Se houver essa chance, deixarei sua espada e seus pertences prontos.”

 

“Sempre achei que você me vê como algum bandido da Seita Demoníaca… Não acho que isso vá acontecer, mas se acontecer, não saia de perto da Chang’a.”

 

Yeoil saiu da residência da família Namgung, deixando para trás o aceno afirmativo de Seolyeong.

 

Ao contrário do que esperava, o Giyeonru, lugar que Namgung Jeongmyeong vinha frequentando quase todos os dias ultimamente, ficava longe do centro comercial e tinha uma aparência bastante simples.

 

As lanternas vermelhas florescendo como flores naquela rua deserta traziam um ar sombrio. Lá dentro, risos e músicas preenchiam o ar como se fosse um sonho nebuloso.

 

O guarda a guiou até o quarto mais interno do último andar do Giyeonru.

 

O som súbito do alaúde misturava-se à voz melancólica das cantoras. Sentado sob a luz da lua cheia, Namgung Jeongmyeong servia-se de vinho. Ao ver Yeoil entrar, sorriu e falou:

 

“Veio mesmo, Soyo. Sente-se, à vontade.”

 

Quando ela se sentou à sua frente e a porta se fechou, restaram apenas os dois na sala, e as três mulheres dedilhando seus instrumentos em silêncio ao canto.

 

“A viagem até aqui não foi incômoda?”

 

“O herdeiro me chamou à noite, depois do pôr do sol, para um lugar fora da casa… Tive medo de sofrer outro ataque de assassinos, como antes.”

 

“Haha, não precisa ter medo. Estive aqui o tempo todo, observando sua chegada. Quem, neste lugar, ousaria ameaçá-la? Por mais que não pareça, este irmão aqui é um espadachim de certo renome nestas redondezas. Pode relaxar.”

 

“Por que me chamou ao Giyeonru?”

 

“Porque, entre todos os sons do monte Cheonju, o canto de Chohong é o mais belo. Queria que ouvisse, como forma de comemorar sua volta à família Namgung.”

 

A conversa fluía suavemente, mas o tom era diferente daquele que tivera com Namgung Huimyeong.

 

“Estive pensando em como você passou esses últimos dez dias.”

 

Foi como se ele estivesse ignorando propositalmente sua ausência durante todo esse tempo.

 

“Fui muito bem tratada.”

 

“Nenhum desconforto?”

 

“Não, mas tenho um pedido a fazer, senhor herdeiro.”

 

“Se é um pedido da minha única irmã, claro que ouvirei. O que deseja?”

 

“Quero ver o patriarca.”

 

Houve um breve silêncio. O som do vinho sendo servido, e depois, a resposta:

 

“Por quê?”

 

“Preciso de um motivo para ver meu próprio pai?”

 

“Não é isso. Não, de forma alguma… Não é necessário um grande motivo para laços de sangue entre pai e filha. Mas ainda assim, gostaria de saber o porquê, Soyo.”

 

“…”

 

“A família Namgung pode garantir todo o apoio de que você precisar. Aposto que foi com essa intenção que nosso pai a chamou de volta. Mesmo sem encontrá-lo, ele jamais a desprezaria. Mas precisa mesmo vê-lo? Há algum motivo grave?”

 

“Quero ver minha mãe, senhor herdeiro.”

 

“…”

 

“Vê este colar no meu pescoço? Fora essa lembrança, não tenho nenhuma memória clara dela. Quero perguntar ao meu pai se ela ainda está viva. Nada mais.”

 

Dessa vez, o silêncio foi ainda mais longo. Nem mesmo o som do vinho se ouviu.

 

Então, o que será que Namgung Jeongmyeong encarava naquele momento?

 

Em algum momento, a música parou. Agora só restavam os dois. No silêncio profundo, ele finalmente falou:

 

“Soyo.”

 

“Sim.”

 

“Você conhece o Salmak?”

 

Aquele nome ali… Yeoil respondeu como se fosse nada:

 

“Refere-se ao grupo de assassinos que aterrorizou o mundo marcial até dois anos atrás, certo?”

 

“Isso mesmo. Uma organização de assassinos que apareceu como uma miragem e sumiu da mesma forma. Ainda hoje, há pais que usam seu nome para assustar os filhos.”

 

Após uma breve pausa, ele continuou:

 

“Nosso pai foi atacado por um deles e ficou com uma ferida incurável. Até hoje… ainda sofre bastante por causa disso. A cicatriz é tão terrível que, só de ouvir o nome Salmak, ele entra em crise.”

 

“Não sabia… Tão ignorante que nem fui capaz de imaginar.”

 

“Haha, não se preocupe. Não tinha como saber. É um segredo que quase ninguém conhece.”

 

O som de uma terceira taça sendo servida ecoou. Ele exalou um fôlego sóbrio e prosseguiu, em tom quase musical:

 

“Mas você sabia disso, Soyo? Os assassinos do Salmak têm uma marca no ombro esquerdo. Uma queimadura terrível e permanente, impossível de apagar.”

 

“…”

 

“Você ainda não pode ver nosso pai. Mas, Soyo, este irmão pode perguntar por sua mãe em seu lugar. Desde que você me prove uma única coisa.”

 

“O que deseja que eu prove?”

 

Enquanto fazia a pergunta, Yeoil tinha certeza de que a expressão dele carregava um sorriso curvo, frio como uma lâmina.

 

“Que você não é um assassino do Salmak usando a pele de Namgung Soyo.”

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