Capítulo 60
⭑✧⁺⁎ ⁎⁺✧⭑ the youngest member filming a parenting show is (60)
⭑✧⁺⁎ ⁎⁺✧⭑
tradução: (manteiga)
revisão: (Daniel)
━━━━━━━━✦❘༻060❘✦━━━━━━━━
com brinquedos novos, bonecas, livros e lanches, o orfanato das crianças estava uma festa de empolgação.
deixando meus amigos felizes para trás, fui até o escritório dos professores com a professora da turma da cenoura.
“você foi incrível! não ficou com medo?”
“não! nem um pouquinho.”
enquanto me aconchegava nos braços da professora, comecei a contar todos os grandes acontecimentos que aconteceram. então, olhei para fora e percebi que o sol já tinha se posto completamente.
‘ficou escuro.’
será que o almirante estaria preocupado?
não avisei a ele que chegaria tarde.
apesar de adorar estar de volta ao orfanato depois de tanto tempo, estranhamente, queria voltar para casa.
a lina provavelmente estava me esperando. e antes de dormir, o irmão elzen viria ler uma história para mim.
ele lia de uma maneira tão vívida que toda vez que imitava a voz de um monstro, minhas mãos suavam de excitação.
não queria perder nem uma noite disso.
‘e se o irmão elzen vier enquanto eu ainda estiver aqui?’
que hora era agora?
não estava com fome, mas talvez já fosse bem tarde.
precisava voltar rápido!
“chuu.”
nesse momento, a professora me deu um abraço caloroso.
“você quer ir para casa, não quer?”
“ai! como você soube?”
“porque os professores sabem de tudo.”
como esperado—tão incrível!
quando olhei para ela com os olhos brilhando, ela sorriu e fez carinho na minha cabeça.
“antes de ir, tem algo na sua mente? se tiver algo que esteja te incomodando, posso ouvir.”
“hmm… na verdade, tem.”
“o que é?”
“é um segredo…”
olhei ao redor nervosa, então coloquei as mãos sobre minha boca e sussurrei.
“ainda não chamei ele de ‘papai’.”
“…….…!”
“eu gosto do almirante. quero chamar ele de papai, mas… simplesmente não consigo.”
“ah, entendi.”
eu gostava quando os professores diziam “ah, entendi.”
isso me fazia sentir que o problema já estava resolvido.
“professora, e se eu nunca conseguir dizer isso?”
essa era minha maior preocupação.
e se eu tiver cinco, seis anos e ainda não conseguir chamar ele de papai?
deveria dizer isso logo.
“e se eu continuar chamando ele de almirante, e ele ficar desapontado…?”
mesmo tendo essa missão, não estava confiante.
sentia como se algo pegajoso estivesse segurando minha boca fechada.
brinquei com os dedos, me sentindo um pouco para baixo.
“hmm, então que tal pensar dessa maneira?”
“que maneira?”
“em vez de fazer isso por você mesma, que tal reunir coragem uma única vez—pelo bem do almirante?”
pelo bem do almirante?
“tudo bem se você não conseguir chamá-lo de papai. ele não vai ficar desapontado—posso te prometer isso.”
“sério? tá bom…”
“mas se você conseguir dizer, o almirante vai ficar incrivelmente feliz. e lembra? eu te disse que quando alguém que você ama fica feliz, você também se sente feliz.”
balancei a cabeça com as palavras calmas da professora.
isso mesmo. eu quero que o almirante seja feliz.
quero que ele esteja sempre feliz.
e eu vou fazer isso acontecer.
“chuu, a razão pela qual chamar ele de ‘papai’ não é fácil para você é porque a mudança pode ser assustadora.”
“..…….”
“chamar ele de ‘papai’ pode ser difícil, mas nossa chuu é muito corajosa, então eu sei que você vai conseguir.”
refleti silenciosamente sobre as palavras da professora.
“mas eu não tenho medo de nada…”
“bem, quando você o chama de ‘papai,’ você não está apenas recebendo amor—você também está dando. quando chama ele de ‘almirante,’ você só está recebendo. mas se ele se tornar ‘papai,’ as coisas mudam.”
“ah…”
“em resumo, você tem medo porque não sabe o quanto vai acabar amando sua família. assim que abrir seu coração, esse amor vai crescer imensamente.”
[o rei espírito da terra ‘■’ está satisfeito, dizendo que a professora é muito boa.]
[o rei espírito das emoções ‘■■■’ declara com paixão que só o amor pode salvar o mundo.]
[o rei espírito do fogo ‘■■■■■’ aconselha que superar o medo leva a novos horizontes.]
tomei as palavras da professora e dos reis espíritos a sério.
‘não quero apenas receber.’
quero dar também.
quando você compartilha o que tem, isso faz todos ficarem ainda mais felizes—juntos.
“mas chuu, não se preocupe demais. quando chegar a hora certa, as palavras virão naturalmente. haverá um momento em que você vai querer devolver o amor que recebeu.”
“sim.”
“e… por enquanto, tudo bem só receber. você ainda é jovem.”
balancei a cabeça, então pulei do colo da professora.
justo quando fiz isso, a porta do escritório se abriu e o irmão mikard, com aparência cansada, apareceu.
“vamos para casa, chubby! não aguento mais brincar… ughh…”
ele deve ter se esgotado brincando de pega-pega com as crianças do orfanato!
ver uma folha presa no cabelo dele me fez rir enquanto caminhava até ele sem hesitar.
“professora, sabe o quê?”
segurei firme a mão grande e quente do irmão mikard e me virei para sorrir para a professora.
porque eu tinha algo importante a dizer.
“de agora em diante, eu sou a shupetty.”
shupetty pashayen.
a mais nova da família pashayen.
sou eu!
—
o céu estava tão escuro que achei que já fosse muito tarde, mas chegamos em casa bem na hora do jantar.
assim que me sentei à mesa, a fome me atingiu de uma vez, e acabei comendo três tortas de carne!
“ufa! sinto que poderia rolar por aí, de tão cheia que estou.”
“bap!”
“você também?”
podong podia aparecer quando queria e se esconder sempre que não queria ser visto.
como um espírito, não precisava comer, mas talvez por ter se inspirado em mim, sempre aparecia na hora das refeições.
depois de devorar todas as migalhas da torta de carne, podong ficou ainda mais redondinho.
“quer dar uma volta pelo jardim?”
“bap!”
fora da mansão, eu sempre tinha que ir acompanhada, mas dentro, não importava.
ainda assim, caminhar sozinha seria solitário, então eu precisava levar a lina comigo!
“minha senhora, a lavanda no jardim está totalmente florescida. você gostaria de ver?”
“sim! mas… o que é lavanda?”
“é uma flor roxa. é longa e tem um cheiro adorável.”
eu gosto de roxo. isso me lembra os olhos do lacifer.
animada, entrei no jardim—só para ver alguém parada entre os campos de lavanda.
“hã? tia cecília…?”
“………!”
ao som da minha voz, a tia cecília rapidamente se virou.
justo naquele momento, as nuvens se abriram, e a luz da lua iluminou seu rosto.
eu dei um sobressalto e parei no meio do caminho.
algo… algo parecia estranho.
a tia nunca olhou para mim com olhos especialmente calorosos, mas ela nunca tinha me encarado assim antes.
“…….….”
sem dizer uma palavra, ela passou por mim, com a atitude tão fria quanto o vento.
isso não era incomum para ela, mas o que chamou minha atenção foi…
‘a sombra dela parecia estranha!’
será que eu vi errado?
pisquei rapidamente e me concentrei de novo.
mas a sombra dela permaneceu inalterada, como se nada estivesse errado.
“lina, você viu isso?”
“viu o quê?”
“a sombra. estava estranha.”
puxei a manga de lina, mas tudo o que ela disse foi que não tinha notado nada.
‘suspeito!’
por algum motivo, naquela noite, eu fiquei pensativa.
—
“isso está ficando interessante.”
um rio dourado fluía como uma cachoeira, não com água, mas com uma bebida licorosa e melada.
pêssegos, tão maduros que seus sucos escorriam a cada mordida, flutuavam ao longo do riacho.
espíritos da água e da terra se uniram de mãos dadas, dançando em harmonia.
uma terra de abundância, banhada por uma luz cintilante.
onde as chamas ascendentes não queimavam nada e o vento não dobrava nada.
um lugar onde milhares de plantas esticavam suas vinhas, produzindo frutos sem fim.
esse era—
eden.
a terra natal dos espíritos.
“no começo, eu não entendia o que havia de tão divertido em ver um humano crescer.”
shaparsi se apoiou preguiçosamente em uma rocha aquecida e estendeu a mão.
com esse movimento, videiras de uva subiram por seu braço, instantaneamente carregadas com um cacho de uvas perfeitamente maduras.
“mas ultimamente, não há nada mais divertido nessa vida sem graça.”
“eu concordo.”
enquanto shaparsi arrancava uma uva e a colocava na boca, alguém se aproximou.
um ser capaz de invocar uma colheita farta com um simples gesto—ou provocar uma seca com a mesma facilidade.
o rei dos espíritos da terra.
“ainda assim, shaparsi, você foi o menos interessado naquela criança… quem diria que seria o primeiro a formar um contrato com ela?”
Continuar….em dia…
[Dani: oxi “Continuar….em dia…” ksksks]