Capítulo 59
⭑✧⁺⁎ ⁎⁺✧⭑ ✨ the youngest member filming a parenting show is (59) ✨ ⭑✧⁺⁎ ⁎⁺✧⭑
tradução: (manteiga)
revisão: (Daniel)
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carregando uma bolsa pesada, saímos do banco e fomos direto escolher os presentes.
“acho que vou pegar isso.”
o irmão mikard escolheu um dispositivo mágico em forma de prato.
ele se chamava rond. quando você apertava o centro e dizia seu nome, ele reconhecia o dono e ativava. flutuava no ar e gravava o que acontecia ao redor.
aparentemente, era uma ferramenta mágica especial que capturava momentos.
ele podia até enviar imagens à longa distância, sendo usado até pelo exército. assim que ouvi isso, pensei imediatamente em usá-lo para filmar baleias.
‘era ridiculamente caro, porém.’
o irmão mikard, no entanto, parecia indiferente.
será que é esse o preço dos presentes geralmente?
“agora é a vez do chubby escolher um presente.”
“mm!”
“você já tem algo em mente?”
na verdade, eu tinha algumas ideias, mas…
“um lenço…?”
hesitei, pensando se seria um presente insignificante demais.
mas, como um lenço é algo que se carrega sempre, achei que poderia ser útil.
o irmão mikard rapidamente descartou minhas preocupações.
“o quê? esse é um presente incrível!”
“…sério?”
“sim! ele vai adorar! um lenço pode até ser o presente perfeito!”
“sério?”
não precisava ser o melhor presente.
mas, quando imaginei o almirante recebendo-o feliz, senti um impulso de confiança.
“então vamos ali. tem uma loja que vende vários tecidos importados de terras estrangeiras.”
“eles terão tecidos únicos?”
“talvez até encontrem algo como um lenço de pele de cobra.”
não, isso é demais.
não só seria triste para a cobra, como provavelmente não ia absorver nada direito.
“bem-vindos!”
entramos na loja, e depois de olhar cuidadosamente, escolhi um lenço preto e liso.
ele tinha uma água-viva bordada com linha azul na borda, o que achei incrivelmente charmoso.
“podemos bordar um nome nele também. você gostaria disso?”
“hum… sim!”
“qual nome devemos bordar?”
“meu nome. shupetty.”
eu gostava do almirante.
por isso, queria que ele carregasse algo com meu nome.
assim, parecia que eu estava sempre por perto.
“certo, compramos tudo, e nada deu errado também.”
como passamos muito tempo no banco, quando saímos da loja de lenços, o sol já estava se pondo.
agora, era hora de voltar para casa… mas—
‘pensando bem, eu conheço essa rua.’
quando desci as escadas, de repente parei.
não tinha reparado quando entramos na loja, mas agora que tudo estava resolvido, os arredores chamaram minha atenção.
“chubby?”
“se a gente continuar indo reto por essa rua…”
“é?”
“…tem algo lá.”
uma memória esquecida há muito tempo surgiu de repente, como uma bolha subindo.
uma rua reta que eu havia caminhado, faminta e fraca.
um tempo em que eu estava tão faminta que não conseguia pensar direito.
caminhando, caminhando, e caminhando… até chegar em um certo portão de ferro.
e então, houve aquela voz calorosa que falou comigo. a sopa de cenoura fumegante.
‘me disseram que eu não poderia mais voltar para a turma da cenoura.’
não é que eu quisesse voltar a viver no orfanato.
agora eu havia encontrado uma família preciosa.
a propriedade pashayen era minha casa.
‘mesmo assim…’
eu sentia falta deles.
me perguntava como meus amigos e professores estavam.
“tem algum lugar que você gostaria de visitar?”
“hã?”
“você parece ter um lugar em mente. é só me falar, e eu te levo até lá.”
será que tudo bem?
será que eu iria me meter em encrenca?
hesitei, sem conseguir dizer isso facilmente, e apenas mordi os lábios.
então, de repente, o irmão mikard deu um passo à frente, confiante.
“ei, chubby. sabe quem eu sou?”
“… irmão mikard?”
“isso mesmo. sou mikard pashayen. onde quer que você queira ir, eu te levo até lá. então, não se preocupe e é só me falar. eu assumo total responsabilidade.”
uau, isso foi legal.
sentindo um nó na garganta, esfreguei o nariz e murmurei com a voz abafada.
“eu quero visitar o orfanato de novo.”
“certo, vamos lá. mas… seria estranho ir de mãos vazias. deveríamos levar alguns presentes?”
seu cabelo azul-marinho brilhava sob a luz quente do pôr do sol.
seus olhos de ametista travessos refletiam o brilho dourado, fazendo sua expressão parecer suave.
ele tinha um tipo de calor que fazia você confiar nele só de olhar.
segurando sua mão com força, apenas acenei com a cabeça.
parecia que tudo ficaria bem.
—
o orfanato blub blub era um lugar que recebia e criava crianças que haviam perdido seus pais devido a ataques de piratas.
ficava localizada nos arredores—praticamente na beira—de pellun. como a família pashayen havia construído, o edifício era grande e robusto.
o jardim da frente era espaçoso o suficiente para criar ovelhas e até ter uma horta.
comparado a outros orfanatos pelo país, as condições eram relativamente boas.
havia um total de sete orfanatos desse tipo em pellun.
se você contasse em todo o território pashayen, eram mais de quarenta.
nem todas as crianças haviam perdido os pais devido a piratas. algumas simplesmente foram abandonadas porque suas famílias não podiam arcar com os custos de criá-las.
no blub blub, cerca de 300 crianças viviam ali, com apenas seis professores no total.
um deles era responsável pela cozinha, o que significava que o número de cuidadores era severamente insuficiente.
cada professor era responsável por quase 60 crianças.
mas, como o orçamento de bem-estar era limitado, não havia muito o que fazer para fornecer mais apoio.
“se recebermos mais recursos, significa que outros orfanatos terão menos.”
“isso é verdade. mas pelo menos o almirante prometeu mandar as crianças talentosas para a academia. isso é algo pelo que devemos ser gratos.”
enquanto preparavam o jantar para as crianças, os professores cochichavam entre si.
seria mentira dizer que não era difícil, mas os professores se orgulhavam de seu trabalho e aguentavam tudo, não importava o quê.
não muito tempo atrás, o almirante da família pashayen entrou em contato pessoalmente e pediu que enviassem uma lista de crianças elegíveis para frequentar a academia.
que oportunidade incrível!
e tudo graças a chuu.
“fico aliviada em saber que a chuu está bem.”
“sim, embora ela nunca tenha sido do tipo que tivesse dificuldades para se adaptar.”
“sinto falta dela…”
aquela bebezinha com cabelo rosa e um rosto pequeno e delicado.
chuu, que costumava comer tanto, agora estava em um lugar onde podia ter toda a comida deliciosa que quisesse.
mesmo depois de se mudar para a propriedade e se tornar uma dama nobre, ela nunca os esqueceu. ela regularmente mandava lanches, o que eles apreciavam profundamente.
“professores! professores, venham aqui fora!”
nesse momento, as portas do refeitório se abriram de repente, e uma das crianças entrou correndo, ofegante.
justo quando alguém estava prestes a repreendê-la por bater a porta—
“presentes! tem presentes! e a chuu está aqui!!”
todos congelaram no lugar.
falando nela, e ela aparece!
—
kate, a professora da turma da cenoura no orfanato blub blub, olhou chocada para a pilha de caixas de presentes que preenchiam o jardim da frente.
mais de dez carruagens haviam chegado, descarregando caixas uma após a outra, sem fim à vista.
até as crianças que estavam comendo correram para fora, pulando de empolgação.
a equipe da cozinha, ainda segurando a concha em uma das mãos, estava tão surpresa que não conseguiu falar.
o que estava acontecendo?
então, finalmente, uma carruagem branca como a neve entrou.
era inconfundível—uma das grandes e elegantes carruagens usadas exclusivamente pela família pashayen.
gorgolejou.
quando a porta se abriu, kate se viu prendendo a respiração.
ela não sabia por que estava nervosa.
seria porque parecia que alguém de um mundo totalmente diferente havia chegado?
“professora!!”
“chuu—não, senhora shupetty!”
mas a pequena criança que saiu da carruagem era exatamente como kate se lembrava.
agora ela usava roupas caras que nem se comparavam com o que vestia no orfanato.
até o brilhante grampo de cabelo em sua cabeça parecia precioso demais para ser tocado!
mas seu sorriso brilhante e alegre era o mesmo.
ela não havia mudado nada.
“meu deus, o que é tudo isso? você está bem? tem se cuidado?”
kate, com a voz trêmula, abriu os braços e envolveu shupetty em um abraço caloroso.
só então ela percebeu mikard, que estava tossindo atrás delas.
“bem, como minha irmãzinha morava aqui, trazer presentes foi o mínimo que eu poderia fazer.”
“meu deus.”
“não sabia o que as crianças daqui gostariam, então comprei três lojas inteiras cheias de bonecas, lanches e livros.”
“……..…!”
coçando a parte de trás da cabeça de forma desconfortável, mikard olhou lentamente para os arredores do orfanato.
‘eles cuidaram bem deste lugar. dá para perceber o quanto de amor foi colocado aqui.’
antes de conhecer shupetty, ele nunca havia prestado atenção em lugares como aquele.
gerenciar os assuntos da família não era sua responsabilidade, nem era algo que ele tivesse precisado aprender.
mas agora, ele estava curioso.
que tipo de lugar shupetty morava antes de chegar à propriedade?
quem eram os professores e as crianças que faziam parte do seu mundo?
por que ela havia acabado ali, em primeiro lugar?
naquele momento, o mundo de mikard se expandiu—por causa do amor.
Continuar.