Capítulo 53
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tradução: (manteiga)
revisão: (Daniel)
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“o navio vai se mover agora. é perigoso, então venha para cá.”
“tá bom!”
como um navio tão grande pode se mover? afinal, não tem vento.
enquanto eu me perguntava, o almirante, como se estivesse lendo minha mente, começou a explicar.
“você deve ter aprendido sobre engenharia mágica nas aulas. todo navio tem uma sala de máquinas.”
“sala de máquinas?!”
“vou te mostrar depois. existem pedras espirituais imbuídas com o poder dos espíritos do fogo e do ar. quando essas duas são combinadas em um círculo mágico, elas se tornam a fonte de energia.”
[ o rei do espírito do fogo ‘■■■■■’ explica que uma fonte de energia é algo que faz objetos imóveis se moverem. ]
ah, entendi!
com a minha curiosidade satisfeita, tentei ficar parada com compostura.
o almirante passou a mão na minha cabeça e então chamou um oficial da marinha que estava próximo.
“este é o coronel james felton, o chefe engenheiro. cumprimenta ele. ele vai te explicar tudo sobre a sala de máquinas.”
o coronel felton era um homem redondo, corpulento, com um bigode impressionante. seus olhos, nariz e bochechas eram todos redondos e passavam uma vibe calorosa e amigável!
“olá, coronel!”
imediatamente gostei dele e coloquei minhas mãos sobre a barriga antes de fazer uma reverência.
e então—de repente, o coronel começou a chorar!
“huaaah! de onde veio essa jovem adorável? hwaah—sniff!”
espera, ele está realmente chorando?!
desconcertada, apressei-me em pegar um lenço de bolso da minha bolsa. ele estava bordado com um coelho.
“aqui, use isso.”
“huaaah, você é tão gentil também! sniff—hic!”
“…você pode assoar o nariz também.”
era o meu precioso lenço, mas se isso fosse fazer ele parar de chorar, eu não me importava.
o almirante deu um tapinha no ombro do coronel, então me levantou em seus braços novamente.
“tudo bem, vamos descer até a sala de máquinas. ver o gerador pessoalmente vai ser melhor.”
“sim!”
empolgada, levantei os braços no ar e aplaudi com um grande sorriso.
enquanto isso, os oficiais da marinha, que estavam observando shupetty atentamente, soltaram o ar que estavam segurando assim que seus cabelos cor-de-rosa, que estavam esvoaçando, desapareceram da vista.
“phew… meu deus. então ela é a ‘jovem senhora’ de quem todos estavam falando.”
“o jovem mestre mikard tem se gabado tanto dela… e ela realmente é adorável.”
“isso é verdade, mas mais do que isso… ela é como um raio de sol, não acha?”
bochechas rosadas e redondas, olhos cheios de vida.
cada passinho que ela dava, seus impecáveis modos—não havia nada nela que não fosse completamente encantador.
não importava como olhassem para ela—de cima, de baixo, da esquerda ou da direita—ela era simplesmente bela.
mas o que era estranho é que, apesar de ter ouvido que ela era de origem comum, havia uma graça inegável nela.
as origens de alguém são difíceis de esconder.
não importa quão habilidoso um ator possa ser, ele não pode imitar o que é herdado dos pais.
e ainda assim, shupetty carregava uma autoridade inexplicável.
“se ela tivesse um bijou, poderíamos simplesmente dizer que é por causa disso.”
“isso mesmo! a boneca que eu dei a ele!”
lembrei do festival de antes.
eu tinha ganhado bichinhos de pelúcia de um caranguejo, uma alga e um peixe-balão em uma máquina de garra.
a pelúcia de alga foi para o irmão elzen, o caranguejo para a lina.
‘jovem senhorita… que presente precioso… e você está me dando em vez de guardar para si mesma?!’
‘eu comprei para você, lina.’
‘waaaah! vou guardar com carinho para sempre! ninguém mais vai poder ter! de agora em diante, esse caranguejo de pelúcia é meu para a vida toda!’
de repente, lembrei do que a lina tinha dito antes e não pude deixar de dar uma risadinha.
mas espera—o irmão mikard também guardava com carinho o peixe-balão de pelúcia que eu dei a ele?!
“um bichinho de pelúcia que você deu a ele?”
“huh?”
ainda pensando na conversa com o irmão mikard, olhei para o almirante, confusa.
“não tenho um, e aconteceu a mesma coisa com os biscoitos da última vez.”
o almirante parecia um pouco… desapontado? ou seria apenas uma brincadeira dele?
a situação estava começando a ficar estranha. o que ele estava tentando dizer?
“você me deu a pelúcia para o mikard, mas e para mim? e quanto aos biscoitos da última vez? por que sempre fica para os outros?”
a fala dele, quase como uma reclamação leve, me fez parar por um momento.
“ah… você quer uma pelúcia também, almirante?”
ele ficou em silêncio por um segundo, depois riu.
“só brincando, pequena. mas, se você tiver uma pelúcia para mim, aceito com prazer.”
“ok! vou pensar em algo especial para você!”
“não se esqueça de um biscoito também, ok?”
a conversa seguiu de maneira leve, mas, em algum lugar lá no fundo, eu podia sentir que havia mais nesse pedido do que apenas uma brincadeira.
Continua…